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MED In-finity 2023

A segunda participação do movimento in-finity – projeto do Design Lab do Loulé Criativo dedicado à economia circular – acontece com presença redobrada na edição deste ano. Para além do Palco Hammam, onde terá novamente uma forte presença das peças criadas e produzidas com materiais reutilizados, também o Palco Castelo, o Palco Arco, MED Press, espaço de convidados e de Imprensa e Cinema MED terão peças criadas e produzidas a partir de resíduos cujos princípios assentam não só na preservação, redução e reutilização, mas também na recuperação de materiais.

Nesta edição, são já mais de uma dezena, os Designers e Makers da comunidade do Loulé Criativo envolvidos na criação, desenvolvimento e produção dos objetos em parceria com vários serviços da Câmara Municipal de Loulé. Juntos, foi possível recuperar e reutilizar diversos tipos de materiais como lonas, cartão de embalagens, madeiras e tecidos.

Os tecidos que serviram como panos de sombreamento nas ruas da cidade no ano passado e, que já não são possíveis de serem reutilizados este ano, são agora matéria-prima que decoram uma parte das vedações. Os tecidos ilustram, pelas mãos da Sara Monteiro, os símbolos do MED e do concelho.

Também os tecidos e lonas são alvo de uma segunda vida com a ajuda do Gonçalo Gama na decoração de vasos usados e na construção de mesas de apoio, usando alguns dos pontos tradicionais da empreita.

Floreiras em madeira foram restauradas de forma sustentável para comporem a decoração dos palcos também pelas mãos de Gonçalo Gama e Paulo Tomé.

Vários pufes com diversos formatos vão estar disponíveis no palco Hammam e no Cinema MED produzidos com lonas publicitárias usadas na divulgação da edição do Festival MED do ano passado, este projeto, segundo a autora Verónica Guerreiro, são um exemplo prático de pequena escala de como funciona a economia circular.

Embalagens de cartão transformaram-se em pufes, bancos e em luminárias pelas mãos de Gustavo Arguello, Carla Martins, Jina Nebe e Alessa Dresel.

Tubos de cartão e madeira usados são também os materiais recuperados que compõem as estruturas para jardins verticais. Podem ser vistos na escadaria de acesso ao espaço de convidados e de Imprensa. Ainda nesta zona vai ser possível ver novos tapetes construídos com desperdícios da fábrica Santos Monteiro unidos à mão em ponto cruz por Cláudia Moreira, estruturas de cadeiras antigas e tiras de lonas usadas são também a base de novos bancos, inspirados nos cestos tradicionais, que irão compor este espaço.

São mais de 90 peças produzidas segundo os princípios da circularidade que assentam na #redução, #reutilização, #recuperação, #renovação e #reciclagem de materiais.

Mais informação em louledesignlab.pt e in-finity.pt