A big band Bixiga 70 regressou de forma triunfal ao activo com o seu mais recente álbum de estúdio, “Vapor”, lançado em 2023. O álbum, composto por sete faixas, é o primeiro desde “Quebra Cabeça”, de 2018, e marca um novo capítulo para o grupo, com mudanças na sua formação. 

O grupo passa a contar com o teclista Pedro Regada e as percussionistas Valentina Facury e Amanda Teles. O álbum conta ainda com as participações de Simone Sou (bateria), Rômulo Nardes (percussão), Mayara Almeida (saxofone e flauta), Marcelle Barreto (teclados) e Vitor Cabral (bateria). 

Conhecidos internacionalmente como “visionários do groove”, os Bixiga 70 surgiram em São Paulo em 2010, numa era em que o Afrobeat renascia por todo o lado sob a eterna influência de Fela Kuti. O nome do colectivo deriva da localização do estúdio do guitarrista Cristiano Scabello, no coração do bairro do Bixiga (Bela Vista), em São Paulo, Brasil.

Além de Cristiano Scabello, a banda conta ainda com Cuca Ferreira (sax barítono), Douglas Antunes (trombone), Daniel Nogueira (sax tenor), Daniel Verano (trompete) e Marcelo Dworecki (baixo). Neste último projeto, a banda abraça as novas influências trazidas pelo novo teclista, Regada, e apresenta uma nova abordagem ao clássico pulsar do Afrobeat.

A essência do estilo dos Bixiga 70 está na sua capacidade de inovar enquanto criam músicas universalmente atraentes. Equilibram a modernidade com metais retro e percussão orgânica, inspirando-se nas ligações profundas entre a África Ocidental e o Brasil ou as Caraíbas. “Vapor”, o seu estimulante quinto álbum, é mais do que um regresso; é um renascimento. O álbum transborda de alegria, apresentando melodias poderosas conduzidas por metais vibrantes e polirritmos que convidam à dança.