A cantora, pianista e compositora americana regressa a Portugal para apresentar o último High Priestess, editado este ano e que deixou a crítica rendida, havendo já quem a compare McCoy a nomes como Billie Holiday, Nina Simone e até Tom Waits. Sarah McCoy afirmou-se em poucos anos como uma das figuras mais extravagantes da música alternativa, muito por causa dos seus espetáculos ao vivo, que rapidamente se tornam num experiências inesquecível e de enorme intensidade para o público.
A exemplo do trabalho anterior, Blood Siren, também este álbum foi produzido por Renaud Letang (Feist, Manu Chao, Charlotte Gainsbourg, Jane Birkin) e pelo conceituado pianista canadiano Chilly Gonzales com quem Sarah McCoy se cruzou em 2017 no festival ARTE Concert, em Paris, e com quem a partir daí passou a partilhar os palcos um pouco por todo o mundo. Depois de ter explorado uma mais vertente intimista e confessional no disco de estreia, evoluiu agora para um novo patamar de composição, marcado por uma sonoridade mais eletrónica que já começou a conquistar novos públicos, como se percebeu durante a mini-digressão nacional que no início deste ano a artista de Nova Orleães efetuou por algumas salas portuguesas.