Desde a primeira edição do Festival MED, este país tem sido presença assídua até pelas suas características mediterrânicas que o aproxima do ambiente que se quer apresentar ao público deste evento. Nour Eddine, Oum, Aywa foram alguns dos artistas marroquinos que já atuaram no MED.
No Claustro do Convento do Espírito Santo será recriado um Souk, e durante estes dias os visitantes poderão vivenciar o verdadeiro ambiente do Magreb, da decoração aos cheiros e sabores, da música às danças. A gastronomia de Marrocos será um dos destaques, já que diariamente o público poderá degustar pratos típicos como as tagines, os couscous, as keftas ou o tradicional chá de menta, ao mesmo que nos palcos irão atuar artistas marroquinos.
O artesanato tradicional será trabalhado “ao vivo e a cores”. Além disso, será exibido um filme de Marrocos “Les Chevaux de Dieu” de Nabil Ayouch (2013) baseado no livro “Les étoiles” de Sidi Mumen, integrado na programação do Cinema MED. Haverá o lançamento do livro de Mahi Binebine “O Sono da Escrava” (traduzido em português), sendo também realizada, com o mesmo autor, uma conferência “Materializar as palavras | da escrita à ação cívica”. Poderá também visitar três exposições, “Artes e técnicas decorativas do Reino de Marrocos”, “Fragmentos da Humanidade” de Moulay Youssef El Kahfaï e “Algarve d’Além-Mar” resultado de uma expedição a Marrocos pelo Grupo do Risco em 2015.
Marrocos é um território que está aqui tão perto mas, para além das fronteiras geográficas, há ainda muito a aprofundar do ponto de vista cultural e é esse um dos propósitos do Festival MED. A aproximação de Loulé a este país do Norte de África tem vindo a dar passos significativos nos últimos anos, em especial desde que foi encetado o processo de musealização dos Banhos Islâmicos de Loulé.